Amigo de Marcelo Arruda afirmou à Folha que o militante do PT participou de conversa com o então deputado para tratar de Previdência.
Marcelo Arruda, o guarda municipal e militante do PT assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR) no último sábado (9), teve em 2017 um encontro amistoso com o então deputado federal Jair Bolsonaro, informou um amigo de Arruda à Folha.
Arruda foi morto a tiros pelo agente penal Jorge José da Rocha Guaranho, que foi baleado e está no hospital sob custódia, com prisão preventiva decretada.
Segundo colegas do guarda municipal, o encontro ocorreu para tratar de uma questão sindical. “A gente foi para Brasília por causa da reforma da Previdência, era uma mobilização dos guardas municipais”, declarou à Folha Tony Cleverson Correa, que aparece na foto entre Arruda (à esquerda) e o atual presidente.
Correa, que presidia a Associação dos Guardas Municipais de Foz do Iguaçu, disse que a reivindicação era para que a categoria fosse incluída na reforma, no item da aposentadoria policial. Ele afirma que a conversa —de cerca de 10 minutos— foi amistosa e que Bolsonaro votou a favor dos guardas, mas o pleito foi derrotado.
“O episódio é usado por colegas para exemplificar como Marcelo era alguém que tratava com pessoas com opiniões diferentes das dele”, Escreve o jornal.
As informações são do site O ANTAGONISTA.
Foto: Arquivo Pessoal.