A Sexta-feira da Paixão, marcando a crucificação de Jesus Cristo, é um momento de profunda reflexão e devoção para milhões de pessoas ao redor do mundo. Esta data sagrada é observada com diversas tradições que reforçam os valores espirituais e culturais de diferentes comunidades.
Em muitos países cristãos, as igrejas realizam cerimônias especiais, como a Via Sacra, reencenando os passos de Cristo até o Calvário. Fiéis participam de procissões e missas solenes, onde se recorda o sacrifício supremo de Jesus pela humanidade.
Além das práticas religiosas, a Sexta-feira da Paixão também é marcada por tradições culturais únicas. Em algumas regiões, é comum o consumo de pratos específicos, como peixes e alimentos sem carne vermelha, em respeito à tradição de abstinência nesse dia.
Com influência religiosa, através do cristianismo católico, a chamada Semana Santa, que tem dias dedicados à rememoração e celebração dos últimos passos de Jesus Cristo até a crucificação, muitas pessoas seguem tradições que são um símbolo desse “espírito comunitário”, que perpassa gerações, em diversos cantos do Semiárido. São costumes de, por exemplo, na sexta-feira da Paixão (dia da celebração da “morte” de Jesus) pedir a bênção do pai, da mãe e demais parentes de joelhos; de ir ao cemitério rezar pelos/as falecidos/as e fazer penitências; concluir vias-sacras, trocar alimentos entre as famílias; fazer doações (as chamadas esmolas); alimentar os peixes, entre outros.
Independentemente das diferentes formas de celebração, a essência da Sexta-feira da Paixão permanece como um período de introspecção, perdão e renovação espiritual para aqueles que seguem a fé cristã, unindo comunidades em um momento de recolhimento e reflexão sobre os ensinamentos de amor e compaixão de Jesus Cristo.